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Fifa marca encontro para debater Copa do Mundo a cada dois anos

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Ao que parece, a Fifa está cada vez mais convicta da sua decisão de transformar a Copa do Mundo em um torneio que será disputado a cada dois anos, ao contrário do formato vigente, quadrienal, como nesta próxima Copa do Mundo 2022 no Catar. Na última segunda-feira (20), a entidade máxima do futebol marcou para 30 de setembro uma cúpula virtual com suas filiadas para debater as mudanças no calendário internacional do esporte.

“Há um amplo consenso de que o calendário internacional deve ser reformado e aprimorado. Após convites aos interessados, incluindo todas as confederações, no início de setembro, as discussões estão sendo organizadas nas próximas semanas”, publicou a Fifa em nota oficial.

“A FIFA tem o compromisso de ser um fórum para debates significativos, envolvendo uma ampla gama de interessados, incluindo torcedores, e espera discussões sobre o crescimento sustentável do futebol em todas as regiões do mundo, em todos os níveis”, concluiu a entidade.

A ideia da Fifa é que mais países sediem e participem do torneio. Vale lembrar que a partir da Copa do Mundo de 2026, que será disputada na América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), teremos o aumento de 32 para 48 seleções por edição. Vale deixar claro que nada muda nas eliminatorias para a Copa do Mundo 2022 no Catar. Se a alteração for aprovada, o torneio seguinte será disputado em 2028 e não mais em 2030, como estava estipulado.

Para o torneio de 2030, a América do Sul, com uma candidatura conjunta formada por Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai, larga como favorita, uma vez que seria celebrado o centenário do torneio, que teve os Charruas como anfitriões em 1930. Porém, o Reino Unido vem com força tentando voltar a sediar o torneio. Espanha e Portugal, em conjunto, também estão na briga. Para os anos seguintes, a ideia é que o torneio volte para a África, em 2032, e para a Ásia, com a China como favorita, em 2034.

Idéia ainda é controversa

Dos treinadores mais celebrados da história, o francês Arsène Wenger, que fez sua fama no comando do Arsenal e atualmente é diretor de desenvolvimento da Fifa, voltou a defender a necessidade de um torneio internacional de seleções todos os anos. Assim, em anos pares teríamos Copas do Mundo, enquanto as competições continentais, como a Eurocopa e a Copa América, seriam realizadas em anos ímpares.

Porém, a ideia ainda tem muita resistência. Uefa, Conmebol, sindicato dos jogadores (FIFPRO) e as federações portuguesa e alemã se mostraram completamente contrários à ideia da Fifa.

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