Jogou como nunca, mas perdeu como sempre. Este pode ser o slogan da seleção croata de futebol masculino na atualidade. Isso porque a equipe europeia perdeu outro título no último fim de semana, ao ser derrotada pela Espanha, nos pênaltis, na final da Liga das Nações 2022-2023.
Com a derrota para os espanhóis, a Croácia deixou escapar o terceiro título em cinco anos. Em 2018, a seleção croata foi finalista da Copa do Mundo, mas acabou sendo derrotada pela França por 4 a 2. Já na Copa do Mundo de 2022 no Catar, a Croácia ficou com o terceiro lugar, após perder na semifinal para a Argentina, que acabou se sagrando campeã mundial.
Geração perdida ou vitoriosa?
Apesar dos títulos perdidos (duas Copas do Mundo e uma Liga das Nações), não dá para dizer que se trata de uma geração perdida da Croácia, muito pelo contrário. Em todas as oportunidades, a seleção croata não iniciou a competição como favorita.
Na Copa do Mundo de 2018, por exemplo, a seleção croata não era cotada nem para passar das oitavas de final. Já no Mundial do ano passado, todos apostavam em uma vitória do Brasil nas quartas de final. Porém, a equipe europeia eliminou a seleção brasileira nos pênaltis.
Porém, na final da Liga das Nações ocorrida no último fim de semana, a chance de título era maior e palpável. No entanto, a Espanha mostrou toda sua calma e frieza nas cobranças de pênaltis para conquistar o título, uma verdadeira ducha de água fria nas pretensões e no sonho croata.
O que esperar a partir de agora?
Com uma seleção até certo ponto envelhecida – a grande estrela é o meio-campista Modric de 37 anos -, fica a dúvida se a Croácia conseguirá chegar ao topo do futebol mundial nas próximas competições ou se voltará ao seu lugar – histórico – de coadjuvante.
No ano que vem acontece a Eurocopa 2024 na Alemanha e a seleção croata tem grandes chances de se classificar para a competição, já que está dentro da zona de classificação em seu grupo nas Eliminatórias para a Eurocopa.
Após a competição europeia, o foco será na participação na Copa do Mundo de 2026. Resta saber se a geração que encantou o torcedor nos últimos cinco anos terá força – e time – para continuar encantando a torcida no Mundial.