Ainda não é conhecida a decisão do Comitê Disciplinar da FIFA a respeito da partida suspensa entre Brasil e Argentina. O procedimento será longo e ambas as federações de futebol estão de olho no resultado.
Contribuições enviadas
Segundo o ‘Mundo Deportivo’, a Confederação Brasileira de Futebol e a Associação de Futebol Argentino enviaram suas contribuições à FIFA para consideração. Mas já sabemos que a espera deverá ser longa, enquanto o comitê disciplinar chega a uma decisão. Fatalmente não será em outubro, e não é certo que um veredicto venha a ser dado em novembro.
A FIFA deve responder algumas perguntas, tais como determinar quem é responsável pelo que aconteceu como, por exemplo: a equipe brasileira deveria ter deixado os jogadores entrarem em campo? As normas da CONMEBOL estão acima das leis nacionais no Brasil? Por que a situação não foi evitada quando os jogadores estavam no hotel? A equipe argentina teve razão em se retirar da partida? O que podemos dizer sobre a ação de entrar em campo para retirar os jogadores após o início da partida? A propósito, o presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, disse em uma entrevista de rádio que, em sua opinião, a partida deveria ser repetida.
“Se uma partida não puder ser jogada ou não puder ser jogada em sua totalidade por razões que não se devam a força maior, mas resultem da conduta de uma das equipes ou da conduta pela qual uma federação ou um clube é responsável, a federação ou o clube será multado em pelo menos CHF 10.000″. A derrota será declarada por desistência ou desistência, ou a partida será repetida”. Artigo 14 do Código Disciplinar da FIFA, relativo à suspensão de uma partida ou à não-conduta de uma partida.
Corrida contra o tempo
A CONMEBOL tem muito poucas opções em relação às datas em que a partida poderia ser repetida. Na verdade, a segunda parte da Argentina-Brasil está programada para 16 de novembro e nada foi decidido sobre a primeira parte, que foi cancelada. Há apenas duas datas disponíveis para as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 – CONMEBOL, e a incerteza continua.
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