Nem mesmo seus 34 anos impedem Di Maria de sonhar. O ponteiro argentino revelou que deseja disputar a Copa América 2024, que será realizada nos Estados Unidos, torneio que marcaria sua despedida da seleção albiceleste, que defende desde 2008. A tendência é que, no mínimo, o torneio marque o adeus dele e de Messi da Argentina, apesar do camisa 10 confirmar que ainda sonha com a Copa do Mundo de 2026.
Em entrevista a um canal argentino, Di Maria afirmou que vai fazer de tudo para poder jogar o torneio, apesar de que terá 35 anos durante o sul-americano. O ponteiro afirmou, ainda, que se sente muito bem e que deixar a seleção argentina agora seria cortar um momento feliz da carreira. Por isso, quer postergá-lo o máximo possível.
Vale lembrar que ao lado de Messi, Di Maria conquistou o Mundial Sub-20, a Copa América e a Copa do Mundo. Não à toa, “La Pulga” também revelou que gostaria de realizar mais algumas partidas com a camisa da Argentina. Dessa forma sua participação no sul-americano é dada como certa, mas ainda sonha com o Mundial de 2026, que será disputado comitantemente nos Estados Unidos, México e Canadá.
A partir de março, a Argentina disputará seus primeiros jogos após a conquista do Mundial do Catar. A Albiceleste ainda procura adversários para amistosos, possivelmente jogando em casa, para sentir o calor de seus “hinchas” ao ver a taça. De certo é que a partir do segundo semestre deste ano, os atuais tricampeões mundiais iniciam sua caminhada nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026, dando mais oportunidade de ver Di Maria e Messi um pouco mais com a camisa albiceleste.
Final da Copa do Mundo de 2022
Na mesma entrevista, Di Maria comentou sobre a final da Copa do Mundo de 2022, disputada no Catar. O ponteiro afirmou que nem ele esperava que fosse jogar, ainda mais fazendo uma outra função que não está acostumado, na ponta esquerda. Vale lembrar que o craque normalmente atua pela direita.
Ainda assim, Di Maria confiou na decisão de Lionel Scaloni, que visualizou na posição a chance de explorar uma brecha da defesa francesa, o que se provou verdadeiro, já que o ponteiro deixou sua marca na partida.
Por fim, na mesma conversa, Di Maria afirmou que uma final como a que ocorreu entre Argentina e França vai ser difícil de acontecer, devido à intensidade, número de gols e os grandes craques dos dois lados.