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Prefeitura de Bogotá descarta presença do público nas partidas

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A realização da Copa América 2021 gera incertezas entre as autoridades esportivas. A pandemia do COVID-19 põe em pauta a presença do público nos jogos e até mesmo a participação de algumas equipes no torneio. A Prefeitura de Bogotá decidiu sobre o que prevê sobre a presença de público nos estádios.

O calendário Copa América 2021 contempla sua realização de 11 de junho a 10 de julho deste ano. No entanto, embora a CONMEBOL tenha mantido a ideia de realizá-la, ainda há dúvidas sobre a presença do público nos estádios. Se a CONMEBOL e as autoridades acreditarem que os torcedores não devem ser autorizados a entrar nos jogos do torneio, os países anfitriões, especialmente a Colômbia, correriam um risco econômico bastante elevado.

Colômbia não alcançará a total imunidade antes da Copa América de 2021

Bogotá receberá 5 jogos, incluindo o terceiro lugar na Copa América 2021. É importantíssimo dizer que não cabe à CONMEBOL tomar a importante decisão. As autoridades da Colômbia e da Argentina têm a última palavra e o Secretário de Governo de Bogotá, Luis Ernesto Gómez, não vê viável a entrada do público nos jogos. O motivo, é claro, é a responsabilidade pela saúde pública e dos torcedores.

Em entrevista ao “Primer Toque”, da Win Sports, Gómez afirmou: “Nada me satisfaria mais do que poder voltar ao estádio, mas temos de ser realistas: isso não vai acontecer num futuro próximo. Bogotá, assim como a Colômbia, não terá imunidade coletiva em 2021. Mesmo que o plano de vacinação do país seja cumprido, não teríamos a imunidade. Temos que nos preparar para que os jogos, mesmo os da Copa América, fiquem sem público.”.

A CONMEBOL se mostra otimista

Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL, está otimista com a realização da Copa, mas sabe que depende das políticas de saúde de cada país. Entretanto, considera que no que se refere à saúde dos times da Copa América 2021, suas medidas têm sido eficazes na prevenção de contágio.

“(…) O protocolo desenvolvido demonstra 99% de eficácia. Não estou dizendo que a vacina não seja necessária, estou dizendo que para o ambiente do futebol ficou demonstrado que nosso protocolo é suficiente para manter a saúde de nossos atletas”, disse Domínguez em teleconferência para a agência de notícias EFE.

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